O objetivo da paralização é controlar o novo coronavírus no estado.
Devido ao histórico de óbitos e grave hospitalização, o governo paulista decidiu no dia (3) colocar todo o estado na fase vermelha 1 do plano paulista para conter o avanço do novo coronavírus.
A medida entrou em vigor no sábado (6) e terá validade de 14 dias até 19 de março.
O governador do Estado de São Paulo, João Doria informa que: “O país está à beira do calapso e isso requer uma ação urgente”.
Os cursos presenciais em escolas públicas ou privadas não serão suspensos. Porém a capacidade não pode ultrapassar 35% do total e o estudo presencial do aluno não é obrigatório.
Na fase vermelha da primeira fase, a fase mais restritiva do plano de São Paulo, apenas farmácias, padarias, postos de gasolina, transportes, bancos, hotéis e supermercados considerados serviços essenciais podem funcionar.
Nesta semana, o governo estadual acrescentou igrejas e locais religiosos como serviços básicos.
A fase vermelha não proíbe as pessoas de se movimentarem na rua como um bloqueio.
É proibida a abertura de bares, restaurantes, shoppings, estádios, eventos e atividades comerciais não essenciais. Para lojas, bares e restaurantes, você só pode usar serviços de entrega ou compras online.
Na semana passada, o governo de São Paulo anunciou restrições noturnas entre 23h e 5h, que valem para todo o estado, com isso a medida não proibia o deslocamento de pessoas à noite.
Antes da decisão ser tomada, seis regiões estavam na primeira fase do vermelho: Presidente Prudente, Marilia, Bauru, Araraquara, Ribeirão Preto e Barretos.
Dos amarelos da Fase 3, restam apenas três: Piracicaba, Baixada Santista e Araçatuba. As demais áreas, incluindo Grande São Paulo e capital paulista, estão na segunda fase (laranja) do plano paulista.
O plano paulista é dividido em cinco etapas, desde o grau máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) até as etapas identificadas como controle (laranja), relaxamento (amarelo), abertura parcial (verde) e controle normal (azul) .
O plano é dividido em 17 regiões do estado, cada uma delas são classificadas de acordo com o estágio do plano que depende de fatores como capacidade e desenvolvimento do sistema de saúde.
Recentemente o estado quebrou o recorde de mortes de covid-19 por um dia consecutivo.
Houve 468 mortes, o maior registro desde o início da pandemia em fevereiro do ano passado, 60.014 pessoas morreram de covid-19 no estado.
Só neste ano, é a segunda vez que foi registrada 400 mortes por dia. Isso já aconteceu no dia 9 de fevereiro e causou 424 mortes e o registro ocorreu somente em 13 de agosto, quando 455 pessoas morreram.
Ele estava gravemente doente e bateu o recorde de número de pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI). Atingiu 7.000 pessoas, o maior recorde até hoje.
Esse número vem crescendo e batendo recordes a cada dia.
Somente hoje, 7.415 pessoas foram hospitalizadas com doenças graves. No pico da doença, em julho do ano passado, o número de internações atingiu o recorde de 6.250.
Atualmente, a taxa de ocupação de leitos em unidades de terapia intensiva na Grande São Paulo é de 76,7% e a estadual de 75,3%, e continua aumentando. Há uma semana, a incidência era de cerca de 68%.
Fonte: Agência Brasil
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